RIFLES


FAL 7.62





FUZIL AUTOMÁTICO LEVE FAL


Fuzil 7,62mm M964 - FAL


  Calibre: 7,62 mm


  Peso s/carregador: 4,200 Kg



  Tipo: Portátil

  Alcance máximo: 3800 m

  Alcance de utilização: 600 m

  Emprego: Individual

  Funcionamento: Automático

  Capacidade do carregador: 20 tiros

  Origem: Brasil




                                            










                                                                                            
O IMBEL MD97




O Fuzil de Assalto IMBEL MD97 é uma arma cujo projeto se originou no início dos anos 80, com a intenção de adaptar o fuzil FAL M964 para disparar o cartucho 5,56x45mm OTAN, projeto este que também era intentado por nossos vizinhos argentinos, através de sua estatal produtora de armas militares, nos melhores moldes de “corrida armamentista sul-americana”, numa época em que a indústria militar nacional era levada a sério e estava sempre em busca de um bom produto, apto a conquistar uma boa fatia do mercado internacional e a garantir divisas para o país. Este projeto seguiu e tomou a forma do Fuzil de Assalto IMBEL MD2, que era nada mais do que uma adaptação do nosso conhecido FAL para disparar o menor calibre de fuzil da OTAN (5,56x45mm), utilizando para isso um receptáculo de carregador adaptado para receber o carregador padrão M-16/AR-15 (STANAG), um ferrolho com a cabeça e a garra extratora compatíveis com o menor culote da nova munição, além de um cano e câmara recalibrados. E só. A construção da caixa de culatra em aço usinado, com seu conseqüente maior peso, permaneceu, assim como o problemático sistema de operação por ferrolho basculante. Foi só com o passar dos anos, e já num desenvolvimento que resultaria no MD97, que a empresa resolveu substituir o sistema de trancamento basculante do ferrolho pelo sistema de trancamento rotativo, o que acabou com a necessidade da caixa de culatra ser fabricada em aço, pois, no trancamento basculante, a parte posterior do ferrolho apóia-se na caixa da culatra, o que contém o recuo do sistema até o destrancamento, ao passo que, no trancamento rotativo, a contenção do recuo dá-se pela solidarização do cano com os ressaltos da cabeça rotativa do ferrolho, que são as únicas peças que realmente precisam ser feitas em aço.



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